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Senado aprova “PEC da Música” em primeiro turno

Por Gustavo Morais

Foi aprovada nessa semana, em primeiro turno, a chamada “PEC da Música”. A proposta de emenda à Constituição (PEC 123/11) isenta de impostos CDs e DVDs com obras musicais de autores brasileiros. O objetivo de reduzir o preço dos produtos e, assim, ser uma medida a mais no combate à pirataria.
De acordo com o site do Senado Federal, esta medida livra de impostos os CDs e DVDs feitos no Brasil “contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros, bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham”. O benefício, no entanto, não alcança o processo de replicação industrial, que continuará a ser tributado.
Para os alguns amazonenses, o texto da PEC não é um bom negócio para o braço da indústria fonográfica e de vídeo instalado na “Zona Franca de Manaus” (ZFM). Os parlamentares temem que o parque produtivo de CDs e DVDs instalado em Manaus migre para outras regiões do país, mais especificamente para o eixo “Rio-São Paulo”, e comprometa os empregos gerados pelo setor.
Agora, a PEC será encaminhada para votação em segundo turno e, caso seja aprovada sem restrições, poderá entrar em vigor sem precisar voltar para a Câmara dos Deputados.
A isenção de impostos realmente tende a baratear os preços dos CDs e DVDs no mercado. Resta saber, no entanto, se os lojistas estarão dispostos a baratear os preços dos produtos nas prateleiras.

Divulgado trailer da nova coletânea dos Beatles

Por Gustavo Morais



Foi divulgado nesta quinta-feira (12), o trailer da nova coletânea dos Beatles. Intitulado “On Air – Live at the BBC Volume 2″, o disco compila o material que o quarteto gravou para a rede inglesa entre 1963 e 1965.
O primeiro volume de “Live at the BBC” foi lançado em 1994. Por sua vez, “On Air – Live at the BBC Volume 2″ será lançado em 11 de novembro. O segundo volume da série será publicado nos formatos de CD duplo e vinil de 180 gramas.
Assista ao trailer do disco:

O conteúdo do CD é composto por versões para clássicos da fase inicial da banda, como “Please Please Me” e “She Loves You”. Das 63 faixas incluídas no álbum, 37 são gravações nunca lançadas de forma oficial e 23 registram momentos de descontração entre os músicos e os radialistas.
Veja a lista de faixas de “On Air – Live at the BBC Volume 2″:
CD 1
1. “And Here We Are Again” (Conversa)
2. “Words Of Love”
3. “How About It, Gorgeous?” (Conversa)
4. “Do You Want To Know a Secret?”
5. “Lucille”
6. “Hey, Paul…” (Conversa)
7. “Anna (Go To Him)”
8. “Hello!” (Conversa)
9. “Please Please Me”
10. “Misery”
11. “I’m Talking About You”
12. “A Real Treat” (Conversa)
13. “Boys”
14. “Absolutely Fab” (Conversa)
15. “Chains”
16. “Ask Me Why”
17. “Till There Was You”
18. “Lend Me Your Comb”
19. “Lower 5E” (Conversa)
20. “The Hippy Hippy Shake”
21. “Roll Over Beethoven”
22. “There’s a Place”
24. “P.S. I Love You”
25. “Please Mister Postman”
26. “Beautiful Dreamer”
27. “Devil in Her Heart”
28. “The 49 Weeks” (Conversa)
29. “Sure To Fall (In Love With You)”
30. “Never Mind, Eh?” (Conversa)
31. “Twist And Shout”
32. “Bye, Bye” (Conversa)
33. “John – Pop Profile” (Conversa)
34. “George – Pop Profile” (Conversa)
CD 2

1. “I Saw Her Standing There”
2. “Glad All Over”
3. “Lift Lid Again” (Conversa)
4. “I’ll Get You”
5. “She Loves You”
6. “Memphis, Tennessee”
7. “Happy Birthday Dear Saturday Club”
8. “Now Hush, Hush” (Conversa)
9. “From Me To You”
10. “Money (That’s What I Want)”
11. “I Want To Hold Your Hand”
12. “Brian Bathtubes” (Conversa)
13. “This Boy”
14. “If I Wasn’t In America” (Conversa)
15. “I Got a Woman”
16. “Long Tall Sally”
17. “If I Fell”
18. “A Hard Job Writing Them” (Conversa)
19. “And I Love Her”
20. “Oh, Can’t We? Yes We Can” (Conversa)
21. “You Can’t Do That”
22. “Honey Don’t”
23. “I’ll Follow The Sun”
24. “Green With Black Shutters” (Conversa)
25. “Kansas City/Hey-Hey-Hey-Hey!”
26. “That’s What We’re Here For” (Conversa)
27. “I Fell Fine”
28. “Paul – Pop Profile” (Conversa)
29. “Ringo – Pop Profile” (Conversa)

Briga com mulher não motivou morte de Champignon, diz delegado

Por Mariane Zandron
em UOL, São Paulo

A briga com a mulher, Cláudia Bossle Campos, não motivou a morte de Luiz Carlos Leão Duarte Júnior, o Champignon, disse ao UOL o delegado Danilo Alexíades, responsável pelo inquérito do caso. O ex-baixista do Charlie Brown Jr. foi encontrado morto com um tiro na cabeça, na madrugada desta segunda-feira (9), em seu apartamento, na zona Oeste de São Paulo. A polícia acredita ter sido suicídio. 
Na noite de domingo, Champignon e Claudia saíram para jantar com um casal de amigos, Oscar e Juliana, em um restaurante japonês próximo à casa do músico, na Vila Sônia. No restaurante, Champignon e Juliana beberam saquê e, a certa altura, Cláudia pediu para que o marido parasse de beber. "Foi uma pequena discussão de casal. Quero deixar claro que não foi o que causou a morte dele".
Ao ser deixado na porta de casa pelo casal de amigos, Champignon se despediu deles, agradeceu por tudo e pediu desculpas caso tivesse feito algo errado. "Ele estava determinado a fazer o que fez. Entre o elevador e o momento da morte passaram apenas três minutos. Foi muito rápido". Segundo o BO, o baixista foi encontrado com uma pistola 380 na mão e um tiro do lado direito da cabeça. Ele fez dois disparos: o primeiro tiro teria sido um teste e foi feito em direção ao chão. 
Alexíades disse que de acordo com os depoimentos colhidos, o músico já estava depressivo há algum tempo, desde que assumiu os vocais da banda A Banca, criada após a morte de Chorão, em março deste ano. "Ele estava com certa depressão por ser acusado de ser traíra por fãs do Charlie Brown", disse o delegado.
Claudia contou ao delegado que Champignon só assumiu os vocais do grupo porque esse era um desejo de Chorão pouco antes de morrer. "O Chorão mencionou que estava cansado, precisando de férias e que a única pessoa que poderia substituí-lo nos vocais era o Champignon. Isso é uma coisa que ninguém diz e Champignon acabou carregando esse peso sozinho".
Alexíades diz que está quase descartada a possibilidade de que outra pessoa tenha participado da morte. "Ainda temos que esperar o resultado dos laudos, mas até pela posição do corpo não tem como outra pessoa ter entrado naquele quarto". Segundo o BO, registrado pela delegada Milena Suegama, o corpo caiu próximo a porta, o que obstruiu a passagem.
Além da mulher de Champignon, já foram ouvidos o síndico, o porteiro e o zelador do prédio, os dois moradores que chegaram ao local pouco após os disparos, o casal de amigos e a irmã do músico, Daniele. O delegado ainda quer ouvir a empresária da Banca, Samantha de Jesus, e o músico Perí Carpigiani, ex-companheiro de Champignon na banda Nove Mil Anjos, e um dos últimos amigos a conversar com o baixista no domingo à tarde. "Quero conversar com eles mais para traçar o perfil psicológico do Champignon e como ele estava se sentindo no últimos dias de vida".
Carpigiani conversou com o UOL nesta terça-feira e contou que Champignon desabafou poucas horas antes de morrer que vinha sofrendo cobranças e críticas em relação A Banca. No domingo, pela manhã, o músico chegou a ver uma montagem postada no mural de seu Facebook, onde era chamado de Judas.
Testemunho de vizinhos
Vizinho de Champignon, o corretor de imóveis Alexandre Banaion relatou que ouviu um barulho de tiro vindo do apartamento do músico por volta da meia-noite, seguido de gritos da mulher e latidos do cachorro do casal. Ele foi até a casa, onde encontrou a mulher do músico chorando e gritando: "Amor, você não fez isso".
Muito nervosa, Cláudia contou à delegada que discutiu com Champignon, mas declarou que o marido não era um homem agressivo e não usava drogas ou medicamentos controlados. Ela foi levada para um hospital em estado de choque por volta das 2h30 e liberada às 6h40. Champignon tinha ainda uma filha de 7 anos de seu primeiro casamento, e segundo um tio a menina está com a mãe e já sabe da morte do pai. A pistola, um espingarda, celulares e computadores foram apreendidos. A delegada informou que não encontrou qualquer vestígio de drogas no apartamento.

"Não há público como o brasileiro", diz guitarrista do Avenged Sevenfold

Por Leonardo Rodrigues
em UOL, São Paulo



Em cima do palco, ele encarna o estiloso e emperiquitado Synyster Gates. Fora dele, Brian Haner Jr. é apenas um sujeito compenetrado, capaz de discorrer com sobriedade sobre qualquer assunto, a não ser quando a conversa aponta para o show que fará com seu grupo, o Avenged Sevenfold, no próximo dia 22/9 no palco principal do Rock in Rio.
A banda da Califórnia está escalada para o último dia do festival  o segundo dedicado ao heavy metal —, espremida entre dois monstros sagrados do gênero: Slayer e Iron Maiden.

"É uma grande expectativa, e também uma responsabilidade. Sabemos como os brasileiros amam a música e como amam o heavy metal, em especial. Não existe público como o do Brasil. Esperamos muita energia. É o maior festival do planeta!", afirmou o guitarrista por telefone ao UOL, repetindo uma espécie de mantra entre as atrações do evento.
Pela quarta vez no país (tocaram em 2008, 2010 e 2011), o Avenged Sevenfold vive dias de glória. O novo álbum, "Hail to the King", lançado em agosto, vendeu 159 mil cópias em apenas uma semana nos EUA. Desempenho que garantiu ao sexto trabalho de estúdio do grupo o topo da parada de discos da Billboard façanha alcançada este ano, na seara do rock pesado, apenas por Black Sabbath e Queens of the Stone Age.
Para coroar o ciclo, há cinco semanas a faixa-título monopoliza a primeira posição da rádio rock da revista. Somam-se a isso uma concorrida agenda de shows, o inédito primeiro lugar nos charts britânicos e as capas de publicações — voltadas ou não ao metal — dos Estados Unidos, Europa e Austrália, e temos aqui um pequeno fenômeno.
 "Acho que o sucesso depende de inúmeros fatores hoje em dia, óbvio, mas acredito que, no fim, o que prevalece mesmo é a qualidade das músicas, independentemente do estilo. Por isso, estamos muito orgulhosos com toda essa onda de reconhecimento."
Produzido por Mike Elizondo (Mastodon, Regina Spektor), "Hail to the King" é o primeiro registro do Avenged Sevenfold sem qualquer participação do baterista e membro fundador James Sullivan, o "Rev", morto após uma overdose acidental em 2009.  
"Ele era meu grande amigo, o conhecia desde a infância. A verdade é que nós nunca vamos superar totalmente o que aconteceu. Mas o que vivemos agora é uma nova fase, com Arin [Ilejay], que trouxe ótimas contribuições e ajudou a mudar o direcionamento das músicas durante todo o processo de produção do álbum."


Tema espinhento na carreira da banda, as críticas sobre a originalidade de seus riffs parecem incomodar pouco o guitarrista, que dá de ombros mesmo quando elas não são anônimas. Nesta segunda (9), o líder do Machine Head, Robb Flynn, publicou no Facebook que "Hail to the King" não passa de um amontoado de "covers" de Metallica, Guns N' Roses e Megadeth.
"Eu sinceramente não tenho nada para dizer a ele. Mesmo", contemporiza. "Toda banda tem que saber lidar com críticas durante a carreira, e isso é natural para nós. Acho que é um baita elogio quando nos comparam com grande grupos, principalmente com aqueles que ouvimos e admiramos, que possuem peso e "groove" na música, como AC/DC, Metallica e Led Zeppelin."
Sobre o show do Rock In Rio, único da turnê brasileira, Synyster Gates adianta pouco. Diz que dificilmente fugirá do "script" da atual turnê, com a inclusão de várias músicas do novo trabalho. "Mas os fãs podem esperar a banda com a vitalidade de sempre."

“A televisão tem futuro?”, questiona a nova MTV em vídeo promocional

Por Laiza Kertscher

Depois da novela que resultou no fim da MTV Brasil na TV aberta e reabertura da marca pela Viacom, como um canal pago, a nova emissora está prestes a fazer sua estreia na telinha brasileira.
Para antecipar a ressurreição do canal, o diretor Fred Ouro Preto divulgou, em sua conta no Vimeo, um vídeo promocional da nova MTV Brasil. Usando como tema a pergunta “A televisão tem futuro?”, o vídeo mescla a atual situação sócio-política do Brasil com imagens que remetem a um suposto fim da MTV.
Nas cenas, jovens com “cabeças de televisão” se armam com vinagre e vão para as ruas, onde são repreendidos, fazendo referência à onda das recentes manifestações populares no Brasil.
A nova MTV Brasil tem estreia marcada para o dia 1º de outubro.
Confira o vídeo promocional da nova MTV:


CADE aprova compra de ativos da EMI por Universal e Sony

Por Gustavo Morais



O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou sem restrições, nesta quarta-feira (11), algumas negociações envolvendo a gravadora EMI. Em votação realizada no órgão antitruste, as decisões vieram por unanimidade.
A Universal Music pode concretizar a compra dos negócios de música gravada da EMI. A Sony, pro sua vez, já pode se organizar para adquirir a editora da gravadora. Ambas as operações foram anunciadas em nível mundial em novembro de 2011. A União Europeia e os Estados Unidos, no entanto, aprovaram as compras somente no ano passado.
As negociações, como não poderia ser diferente, causaram incomodo nas outras gravadoras. Segundo a Warner, “o consumidor vai se deparar com menos diversidade e vai pagar mais caro por produtos das grandes gravadoras multinacionais”. De acordo com a Som Livre, braço das organizações Globo no mercado fonográfico, a Universal e Sony Music terão um “imbatível portfólio que lhes darão um poder de mercado sem igual na negociação com artistas e distribuidores”

Courtney Love quer parceria com Jay Z e ‘detona’ Katy Perry

Por Gustavo Morais




A cantora Courtney Love tem preparado seu retorno ao meio musical. Trancafiada no estúdio há alguns meses, a viúva de Kurt Cobain deve lançar o álbum ”Die Blondie” ainda em 2013. O lançamento do disco vai coincidir com a divulgação da biografia de Love, “Last Bitch Standin” (algo como “A Última Vadia de Pé”, em tradução livre).
Em entrevista à revista “NY Mag”, Courtney deu detalhes sobre o vindouro álbum. “Nós temos o single, que será lançado neste inverno, na mesma época que sai meu livro”, disse. Em outro trecho da conversa, a roqueira disse que deseja atualizar seu som. “Nós estamos sentindo falta de um som moderno. Eu iria amar fazer um dueto com Jay Z. Não seria bacana demais?”, acrescentou.
De acordo com o blog Faded Youth, durante uma recente apresentação em Nova Iorque, Love elogiou Miley Cyrus e ‘detonou’ Katy Perry. “Eu vou ser honesta, Katy Perry me irrita muito. Ela é uma garota legal, mas ela me irrita e me dá preguiça. A Miley Cyrus é um pouco punk, de um jeito estranhamente sexy”, disse.

Banda Believe divulga live session da inédita “Topgear”


Após dois lançamentos de sucesso em seu canal no Youtube, banda Believe divulga nova faixa
da live session, a inédita “Topgear”


Após o anúncio da série Live Session, a banda Believe, de São Paulo, vem divulgar “Topgear”, segunda canção escolhida para compôr o projeto. Há cerca de dez dias os paulistanos obtiveram sucesso ao divulgar “Amanhã Eu Vou Chegar”, abre alas do conjunto de vídeos que já atingiu oito mil acessos no Youtube.

Cinco meses antes de se aventurarem nas live sessions, os caras haviam lançado o single “Sensação”, que chegou à marca de 500 mil visualizações e elevou o nome da banda a um novo patamar.

Já com o projeto em mãos, está sendo marcada uma nova fase do grupo, pois mostra quatro sons inéditos que estarão no próximo material. “Muito dos fãs das antigas voltaram a escutar o som. A galera se identificou bem com a música, muitos comentaram da entrada do Arthur (violão e voz) dizendo que trouxe um diferencial nos violões e segunda voz. Sempre recebo feedbacks positivos dessas pessoas”, comentou Fê Cavden, baixista e backing vocal da banda. “Mal posso esperar pra mostrar os dois sons que faltam (risos)”, completou.

A live session é produzida e dirigida por Fabrizio Toniolo e Bruno Couto, proprietários da Bud Produções. Eles são responsáveis também pelo vídeos no mesmo formato da banda santista Zimbra.

A Believe é formada por Dron (voz), Thur Favero (voz/violão), Fê Cavden (baixo), Fabinho Oliveira (guitarra), Helinho (guitarra/synth) e Abner (bateria). Eles já têm uma discografia extensa que conta com o álbum “O Ciclo”, além das EPs “Três Pontos”, “2009”, “Chegou a Hora” e a mais recente “Sonhar, Lutar e Conquistar”.