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Paul McCartney fala sobre maconha, carreira e reunião com os Beatles

Gustavo Morais


Em entrevista à edição norte-americana da revista Rolling Stone, o cantor Paul McCartney argumentou acerca de assuntos polêmicos como as drogas e os dias que vieram após o fim dos Beatles. O bome  velho ‘MacCa’ falou sobre o caminho das bandas novas e aposentadoria.

McCartney afirmou que a banda pensou em se reunir quando todos os integrantes ainda estavam vivos, mas escolheram por não o fazê-lo temendo que o legado do grupo fosse ridicularizado. “Tivemos conversas de reagrupar os Beatles algumas vezes, mas não deu certo. Não havia paixão suficiente por trás da ideia. Mais importante ainda, poderia ter estragado o que os Beatles representavam. Algo que daria tão errado que diriam: ‘meu Deus, eles nunca foram bons’”, revelou.

Sobre o uso de maconha, o astro – que tem quase 70 anos – revelou que largou a erva aos 69 anos. Segundo o músico, sua filha caçula Beatrice, de oito anos, o fez desenvolver “um grande senso de responsabilidade”. “Eu fumei bastante e agora já chega. Eu já fumei minha cota. Quando você tem uma pessoa para cuidar, em algum momento, se você tiver sorte, o senso de responsabilidade aflora. Basta! Você não acha que é necessário continuar”, disse ele.

A relação de Paul McCartney com a maconha começou quando ele ainda fazia parte dos Beatles, em 1969. Quem apresentou a erva ao ‘quarteto fantástico de Liverpool’ foi Bob Dylan. McCartney então tomou gosto pela coisa e chegou a ter problemas com a justiça por causa da cannabis sativa.  Em 1972, ele foi preso na Suécia, justamente pela posse da droga. Em 1980, ele foi deportado do Japão após policiais encontrarem maconha em sua bagagem.  Em 1984, ele foi detido em Barbados quando estava comprando a droga com sua primeira esposa, Linda McCartney.

Para alegria dos fãs, o roqueiro nem pensa em aposentadoria e continua amando muito o que faz. “Isso não está na minha imaginação. Farei rock enquanto for agradável para mim”. Deixar o espaço na cena para os músicos mais jovens é algo que definitivamente não passa pela cabeça dele. “Que se f…, eles que abram caminho sozinhos. Se forem melhores que eu, irão me superar. O Foo Fighters não têm esse problema, eles são bons”, afirmou.

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